terça-feira, 27 de outubro de 2009

Simplesmente Holanda - novembro de 2005

Pessoas Queridas!

Façam uma pausa no trabalho, estudos, cotidiano, enfim o que estiverem fazendo e imaginem um mundo perfeito, onde as pessoas são bonitas, felizes e educadas, a democracia prevalece, a diversidade é estimulada e a natureza convive em harmonia com a civilização. Imaginaram?

Ok, então parem de sonhar, um mundo perfeito não existe, mas posso jurar que a Holanda chega bem perto disso!

O mais engraçado é que embora esse país exerça um fascínio enorme nos jovens e adolescentes, sobretudo por causa dos famosos coffe shops, prostitutas expostas em vitrines e pessoas muito bonitas, eu nunca tive a menor vontade de conhecê-lo.

Mas o medo de passar meu aniversário com pessoas chatas (não sabia quem iria conhecer esse semestre), fez com que eu fosse para Holanda, país em que mora Margreet, uma amiga linda, que certamente tornaria o meu aniversário um dia muito especial. Nunca escolhi tão bem!

E resumindo muito os meus dias nesse país, porque a minha empolgação é imensa e escreveria 700 páginas sobre o mesmo, só tenho a dizer que, depois de chorar de tristeza no esconderijo da Anne Frank, ser expulsa do Van Gogh Museum porque estava na hora de fechá-lo e eu não queria sair daquele lugar de jeito nenhum, me apaixonar por Delft, chorar de tanta alegria em Haia (tenho surtos de felicidade, quando estou viajando), abraçar o Sinter Klass, ficar boba com as prostituas expostas em vitrines na Red Line District, bater ponto no Bulldog, chorar (mais uma vez de tristeza) no teatro em que os judeus eram mandados antes de serem deportados para os campos de concentração, passar 7 dias com os pés congelando, porque a minha bota supostamente impermeável deixava os meus pés encharcados diante das chuvas e neve, entre outros, estou apaixonada por aquele país!

Completamente apaixonada, razão pela qual preciso muito encontrar um curso para fazer na Holanda!

Mas calma, volto para o Brasil em janeiro ou fevereiro para não perder as duas faculdades e depois o mundo é o meu destino! Que delícia, não vejo a hora...delírios, sonhos, devo ter passado muito tempo em Amsterdam, brincadeira.

Beijos com toda a minha empolgação!

Ainda ontem me belisquei para ver se tudo que estava acontecendo na minha vida era real, bom demais para ser verdade!

Pri Carmona, cada vez mais no mundo da lua

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